sexta-feira, 7 de março de 2008

Strangers in a Stranger Land (quarta feira)

Acordar em Buenos Aires é acordar em São Paulo: barulho de busina, e garoa. Olhei pela janela e vi uma série infindável de taxis. Acho que BA tem um taxi para cada habitante. Nosso caro Brecio ligou para a recepção e pediu o Desayuno. Até que nos surpreendeu: um queijo tipo Philadelfia, torradas fininhas e o croissant do metal. Ja comidos, resolvemos desbravar o novo mundo. Nosso destino foi o centro mesmo. É um lugar parecido com o centro de SP e RJ, cheio de gente, pedintes, carinhas dando papéis e todo tipo de badulaques pra se comprar. Uma tiazinha muito engraçada encarnou no Du, pedindo dinheiro pra ele toda vez que o via, e disse que aceitava até reais. Entramos em todas as lojas de esportes que vimos. Estava com minha camisa do Corinthians, e a primeira coisa que um atendente de uma loja falou quando me viu foi: Segunda ! =/O Brecio estava procurando uma camisa de Rugby dos Pumas, time aqui da Argenitina. Eu encontrei a camisa oficial da Argentina, modelo 2007 por 69 pesos, mas ainda não comprei.Cara, dizem que São Paulo é o antro da prostituição, mas BA nao fica muito longe nao. Varias baranguetes distribuindo flyers de casas de sacanagem. Alias, em um dado momento, uma esquisitinha quis arrastar o Brecio para uma galeria bizarra, achando que ele era algum europeu louco para experimentar os prazeres portenhos.Entramos em uma galeria que parecia a Santa Ifigenia. Os preços praticados pra coisas de informatica aqui nao fica muito longe do Brasil.Entramos no Shop Pacifico, onde utilizamos a internet e almoçamos no Burger King. Depois de muito perambular voltamos ao hotel. O Vaz chegou e depois de batermos um papo pegamos um taxi e fomos para o bairro da Recolleta. Um belo lugar, com diversos bares e restaurantes, tudo em frente a um muito belo cemitério. Depois de uma volta no lugar, paramos em um bar de Sushi e tomamos algumas cervejas (mas nao comemos nada). Divertido conversar com os Argentinos. Uma garotinha de 10 anos insistiu conosco até que nos vendeu uma rosa. Aprendemos algumas palavras com ela. Andamos pela praça e fomos ao McDonalds. O Brecio e o Vaz foram primeiro enquanto fiquei la fora com o Du. Cena comica protagonizada: um senhor pedinte veio ter conosco e nos pediu algum dinheiro para completar a passagem pra algum lugar (ou coisa assim). Dissemos que nao tinhamos e quando ele percebeu que eramos de fora perguntou: Brasileños? E ao confirmarmos fez uma cara feia e saiu de perto de nós. Deu alguns passos, virou-se e disse que brasileiros nao tinham dinheiro e só sabiam roubar (fez um gesto de puxar a saco que tinha em maos representando o roubo). Porra, quem foi que veio pedir dinheiro ? Foi a primeira manifestação de preconceito que vi, pois o resto do povo tem sido muito acolhedor. No Mc mais uma situação comica. A moça que vende sorvetes disse que ao Vaz que esperasse um pouco para preparar seu Sundae porque não tinha mais Cabacitos. Huahuahuah. Cabacitos são os copinhos onde põe-se o sunday. É óbvio que rimos muito e ficávamos toda hora perguntando se realmente ela não tinha cabacito. Saimos do Mc e demos uma volta no bairro. Como já disse é um belo lugar, mas creio que pelo fato de ser uma quarta feira estava meio vazio.Na andança compramos charutos e no fim de tudo encontramos o Hard Rock Café. Resolvemos entrar, mas já estava fechando. Tiramos algumas fotos e pegamos um taxi para casa.

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